Resistance 3 é o mais novo FPS de matar aliens do momento, e com várias inovações em relação aos outros da série.

Jogamos uns bons momentos do game e vamos deixar bem claro aqui o que ele tem de bom, ou de ruim.

Resistance 3 é no todo um FPS razoável, mas por que só razoável e não bom? Pelo que eu joguei ele é um jogo enjoativo, tanto em questão de dinâmica quanto de história.

O jogo tem um opcional para jogar em 3D e, diga-se de passagem, está impecável, pois a profundidade está perfeita. O nível de texturização do jogo também está ótimo, muito superior ao de Resistance 1, mas o sistema de iluminação deixa a desejar em algumas partes, como por exemplo quando há uma explosão muito grande e escombros são arremessados.

A jogabilidade com o Dualshock 3 está do jeito mais clássico que conhecemos e estamos acostumados em outros FPS, pois quem jogou Resistance 1 lembra daquela jogabilidade pavorosa e confusa e quer distância daquilo. Agora, se você for jogar com o Move, se prepare para uma boa surra até se acostumar e ajustar a sensibilidade, no final das contas, jogar Resistance 3 com o PS Move não é a melhor opção.

O efeito Blur (efeito quando você vira a câmera muito rápido) está bem legal e bem mais bonito do que nos outros games mais antigos da série. Já os movimentos do personagem são limitados a pular, agachar e bater.

O primeiro boss do game foi relativamente fácil e não apresentou grandes desafios, sendo ele uma máquina Chimera que possui um campo de força que a protege dos tiros, e então você tem um pequeno padrão (esquema) a seguir para derrotar essa parada, que é o seguinte: você deve arremessar granadas eletromagnéticas para desativar o campo de força, feito isso, atire como um louco e repita o processo umas 3 vezes que ele morre. Já o segundo boss que eu enfrentei foi relativamente mais fácil, pois nesse não tinha nem um esqueminha nem nada, era só mandar bala até ele deitar e não levantar mais.

Nesse Resistance você está na pele de Joe Capelli, e está tentanto salvar seu filho. No game anterior, foi Joe Capelli quem matou Nathan Hale, antigo protagonista, pois ele estava infectado, e em sua loucura de infectado ativou um dispositivo localizado em New York que congelará o planeta. E, falando de personagens, outra coisa que deixa a desejar são os gráficos de movimento facial, que são muito rígidos e sem expressão.

Uma nova arma que apareceu nesse game foi uma arma Chimera que infecta o inimigo e o transforma numa bomba viva.

Mais uma última coisa, o game tem um nível de tiroteio absurdo, que chega até a ser desagradável e confuso para um singleplayer, e o on-line vai ficar com apenas 16 players mesmo, a promessa de 64 foi por água abaixo definitivamente.