Bloodborne, enfim um clássico na nova geração!
Expulsando cada vez mais da mente dos jogadores a mera ligação com Dark Souls, o jogo Bloodborne anda recebendo tantas notas altas de sites ao redor do mundo que já é quase possível dizer que o título é um clássico na nova geração. Exclusivo para PS4, ele está com nada mais e nada menos do que uma média 93/100 pelo Metacritic, o mais renomado "compilador" de médias de reviews do mundo. Com essa nota, Bloodborne ultrapassou até mesmo sucessos como The Last of Us.
Quem já testou o game mundo afora está dizendo coisas de dar água na boca. Uns dizem que é o melhor jogo lá lançado, que é simples, intuitivo e divertido ao mesmo tempo; outros dizem que é uma mistura muito bem dosada entre terror e magia, que mesmo a alta dificuldade não vira empecilho para uma boa experiência.
Na prática, o que o jogador encontra quando se depara com o game é um belo e sombrio cenário criado pela From Software em parceria com a Sony Computer do Japão, um protagonista que é um caçador sedento por sangue e controles muito bem construídos - os comandos, que chegam a ser frenéticos, possuem uma curva de aprendizado muito próxima à dos grandes RPGs de ação; em outras palavras, os comandos viciam.
Os chefões da história cumprem bem o papel de "pé no saco", fazendo qualquer jogador veterano chorar de tanto morrer. A loucura das tentativas, porém, é recompensada por itens, armas e upgrades cada vez mais desejados.
Bons e velhos aliados de quem curte jogos do tipo, os checkpoints também deram as caras em Bloodborne na forma de lâmpadas, que no game servem como "pontos de viagem" que facilitam a caminhada pelo mapa.
Se você, depois de tudo o que andam falando sobre o título, pensar se vale a pena ou não experimentá-lo, melhor ter em mente que mais de nove entre dez pessoas vão querer que você jogue. No momento, quem está com o game na mão está mais preocupado com sua barra de sangue e com o ato de levantar o escudo, que não pode ser baixado praticamente nunca.
Falando em sangue, o DNA da série Souls - não só de Dark, mas também de Demon's - foi perfeitamente manipulado pelo diretor Hidetaka Miyazaki para a criação dessa obra-prima chamada Bloodborne. Sem o talento de quem entende de terror adaptado aos controles, nada seria possível. Isso é visível quando jogadores mais atentos pelo mundo se deparam com uma espécie de déjà vu quando caminham por entre as criaturas.